Doenças respiratórias

As doenças respiratórias abrangem uma ampla gama de condições que afetam o sistema respiratório humano, variando em gravidade e duração. De acordo com a Dra. Alessandra Siqueira, médica cardiologista e doutora em Clínica Geral, essas enfermidades podem acometer pessoas de todas as idades, desde os recém-nascidos até os idosos, e podem se apresentar em formas simples ou com necessidades médicas graves. Os tratamentos muitas vezes exigem intervenções intensivas para garantir a recuperação adequada do paciente.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) enfatiza a importância da prevenção de doenças respiratórias em crianças, especialmente a prevenção de infecções respiratórias agudas, como gripes e resfriados. Isso inclui a promoção da vacinação, medidas de higiene e orientações sobre a amamentação. A SBP promove também a importância de um ambiente saudável para as crianças, incluindo ambientes livres de fumaça de tabaco e poluentes do ar, que podem agravar condições respiratórias.

Sobre este tema, em artigo publicado na Revista Eletrônica Acervo Médico, os autores (Egger et al.) comentam a respeito dos impactos negativos do tabagismo passivo na saúde coletiva. Em crianças, especialmente aquelas com predisposição para asma, isso inclui o “declínio em sua função pulmonar, inflamação das vias aéreas, e desenvolvimento de crises asmáticas quando foram expostas à poluição ambiental tabágica”.

Entre as doenças respiratórias agudas mais recorrentes estão o resfriado comum, causado frequentemente por rinovírus, e a gripe. Essas infecções resultam em sintomas como nariz congestionado, corrimento nasal e espirros, afetando milhões de pessoas a cada ano. A bronquite aguda e a pneumonia também são exemplos de doenças respiratórias agudas que podem se manifestar com quadros graves, requerendo tratamento médico imediato.

Na visão da Dra. Alessandra, a pandemia que vivenciamos recentemente de uma grande doença respiratória aguda deixou lições valiosas sobre a importância da prevenção e controle dessas enfermidades. A disseminação rápida do vírus evidenciou a necessidade de medidas rigorosas, como o uso de máscaras, distanciamento social e higienização frequente das mãos, para conter a propagação do patógeno.

A prevenção e o controle das doenças respiratórias são essenciais para manter a saúde da população, conforme pontua a Dra. Alessandra. Indivíduos com diagnóstico de asma, por exemplo, precisam de um atendimento adequado para evitar pioras em seu quadro clínico. Medidas como não compartilhar objetos pessoais, ventilar ambientes e lavar as mãos regularmente são práticas simples que contribuem fortemente para a redução da disseminação de doenças respiratórias.

A Dra Alessandra Siqueira sublinha que sustentar um estilo de vida saudável desempenha um papel crucial na prevenção de doenças respiratórias. O hábito de beber água em quantidade adequada contribui diretamente para manter as mucosas do sistema respiratório úmidas, reduzindo a possibilidade de acumulação de vírus e bactérias. Evitar quadros graves, como a insuficiência respiratória, é fundamental, uma vez que pode levar à queda nos níveis de oxigênio no sangue, resultando em cansaço e falta de ar.

A prática regular de atividades físicas controladas, desde a infância, também provoca um enorme impacto na saúde respiratória. Exercícios como a natação e outros exercícios respiratórios podem fortalecer os músculos respiratórios e melhorar a capacidade pulmonar. Além disso, uma boa alimentação e a abstenção do tabagismo são fatores determinantes para manter o sistema respiratório saudável, de acordo com a Dra. Alessandra.

As doenças respiratórias representam um desafio contínuo, e ao mesmo tempo são doenças cíclicas, que têm maior incidência durante as estações de outono e inverno e em regiões com clima seco e baixa umidade relativa do ar. Ainda assim, a Dra. Alessandra Siqueira considera que, com prevenção adequada, tratamentos eficazes e um estilo de vida saudável, é possível enfrentar essas doenças e melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas. A colaboração entre médicos especialistas e fisioterapeutas respiratórios desempenha um papel essencial na gestão dessas condições, proporcionando tratamentos cada vez mais eficazes e acessíveis para aqueles que precisam.

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