Prevenção e detecção precoce de doenças crônicas e não transmissíveis

Doenças crônicas não transmissíveis são as principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo. Por isso, está na agenda de objetivos de desenvolvimento sustentável, a nível global, prevenir e tratar esse conjunto de doenças.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), inclui o combate a doenças crônicas como parte de seus objetivos de saúde e bem-estar. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são um conjunto de metas e indicadores globais que buscam abordar uma ampla gama de questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável, incluindo a saúde. E a Organização Mundial da Saúde (OMS) contribui significativamente para o ODS 3, que trata da "Saúde e Bem-Estar"

O ODS 3 tem como meta principal "assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades". Especificamente, o ODS 3.4 declara o compromisso global de "reduzir, até 2030, em um terço, a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis por meio de prevenção e tratamento e promover a saúde mental e o bem-estar". Isso inclui doenças crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias crônicas.

Tais doenças, ainda que bastante diferentes entre si, têm em comum o fato de apresentarem diversos fatores de risco. Entre eles, destacam-se o tabagismo, consumo excessivo de álcool, alimentação desequilibrada e sedentarismo. Além disso, elas caracterizam-se por longos períodos de latência, longo curso e por sua associação a deficiências e incapacidades funcionais.

Como explica a Dra. Alessandra Siqueira - doutora em Clínica Médica, com pesquisas que envolvem análises de dados em saúde -, é preciso unir esforços: pacientes e profissionais devem atuar de forma enfática para investir na saúde, prevenindo, assim, doenças crônicas.

A Dra. Alessandra relaciona tal questão de saúde pública com o envelhecimento da população: "As pessoas, hoje, vivem por mais tempo. É fundamental, no entanto, investir na saúde para que, além de longevidade, elas tenham qualidade de vida e bem-estar. Quanto mais informações tivermos, melhor poderemos intervir para transformar essa história".

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