A obesidade é, atualmente, considerada uma epidemia global e uma crise de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2025, teremos 470 milhões de pessoas acima do peso ou obesas. A organização define a obesidade como uma condição na qual há um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que representa um risco para a saúde. A medida mais comum usada para avaliar a obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC), que relaciona o peso e a altura de uma pessoa.

A OMS monitora a prevalência da obesidade em todo o mundo e relata um aumento alarmante na obesidade em todas as faixas etárias, incluindo crianças. Para a Dra. Alessandra Siqueira, médica cardiologista e doutora em Clínica Geral, é essencial trabalharmos juntos para mudar essa história.

Ela argumenta que o peso corporal pode ser controlado a partir de medidas individuais, como alimentação saudável, rotina de atividades físicas e, quando necessário, uso de medicamentos. No entanto, sua experiência em saúde coletiva e em políticas públicas a faz pensar, também, de maneira mais ampla: é fundamental estimular, no contexto urbano, as atividades junto à natureza, parques e praças, incentivando a população como um todo, desde a primeira infância, a deixar o sedentarismo.

Cabe notar que a obesidade é considerada uma doença por trazer diversos sintomas e ser fator de risco para outras morbidades, sobretudo as doenças crônicas não transmissíveis: diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e problemas de saúde mental.

Para a Dra. Alessandra, encarar a obesidade como uma doença é fundamental para promover qualidade de vida e intervir com efetividade no problema.