Distúrbios do Colesterol

O colesterol é um tipo de gordura fundamental para compor as células do corpo humano e também importante para produzir líquidos digestivos. Entretanto, como alerta a Dra. Alessandra Siqueira, médica clínica geral e cardiologista, o excesso dessa substância no sangue pode causar doenças.

A princípio, é importante destacar que há dois tipos de colesterol presentes na corrente sanguínea, o LDL, conhecido como colesterol “ruim”, e o HDL, que é considerado “bom”, pois pode inclusive proteger o coração de doenças. Em geral, os níveis de colesterol são medidos em miligramas por decilitro (mg/dL) e a determinação sobre se certas quantidades são altas ou não pode variar de acordo com a idade, histórico médico, e outros fatores de risco individuais.

De maneira geral, conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis do colesterol LDL variam segundo os seguintes níveis: ótimo, menos de 100 mg/dL; próximo do ótimo, 100-129 mg/dL; limítrofe, 130-159 mg/dL; alto, 160-189 mg/dL; e muito alto, 190 mg/dL ou mais.

A Dra. Alessandra explica que o colesterol alto, por tempo prolongado, pode bloquear artérias, causando eventos cardiovasculares, tais como dores no peito, ataque cardíaco, isquemias, AVCs e outros problemas de circulação sanguínea, como a doença arterial periférica.

As causas da doença do colesterol são variadas, abrangendo desde doenças genéticas, como a hipercolesterolemia familiar, até outros fatores, sejam eles ambientais, comportamentais ou relacionados a outros problemas de saúde. Fatores que conduzem à elevação do colesterol ruim são alimentação desequilibrada - rica em gorduras -, tabagismo, sedentarismo e obesidade.

Em qualquer um dos casos, como resume a Dra. Alessandra, o mais importante é controlar os níveis de colesterol, abordando o problema a partir de tratamentos medicamentosos ou apenas mudanças de hábitos, a depender de cada caso. "Nunca é tarde para melhorar os índices de colesterol ruim e aumentar o colesterol que te protege". E, para isso, "é essencial investir na atividade física", salienta a Dra. Alessandra.

Nos casos em que há necessidade de tratamentos medicamentosos, é fundamental consultar um especialista capaz de avaliar o caso de modo integral e planejar juntamente ao paciente a melhor estratégia de tratamento. Conforme reforça a Dra. Alessandra Siqueira, a doença do colesterol não precisa ser motivo de preocupação, desde que você vá ao médico e consiga controlá-la por meio de um acompanhamento regular e efetivo, numa parceria bem estabelecida entre pacientes, familiares e profissionais da saúde.

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