O trombo é um coágulo que se forma no sistema circulatório e que, desprendendo-se de seu lugar de origem, pode ocluir parcial ou totalmente uma artéria ou veia. A depender do lugar onde ocorre a oclusão, ela pode trazer diferentes condições. A trombose venosa profunda, nos membros inferiores, pode trazer edema (inchaço) nas pernas, dores e dificuldades de caminhar.
Conforme a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), o diagnóstico da trombose é complexo, e a abordagem pode variar dependendo das circunstâncias individuais do paciente, mas geralmente envolve uma combinação de exames clínicos, histórico médico do paciente e testes de imagem.
A embolia pulmonar, por sua vez, ocorre quando um trombo se solta e transita até o pulmão, onde obstrui um vaso pulmonar. Tal doença pode ser grave, sobretudo se não for diagnosticada e tratada precocemente. Como explica a Dra. Alessandra Siqueira, médica cardiologista, os sintomas da embolia pulmonar podem ser bastante inespecíficos e, por isso, confundidos com outras doenças. Nesse sentido, é fundamental considerar a possibilidade de tal doença, requisitando exames específicos para diagnosticá-la e assim encaminhar o tratamento ou a intervenção adequada.
A SBACV adverte que o tratamento específico para a embolia pulmonar depende da gravidade da condição, das características do paciente e de outros fatores clínicos. É fundamental que o tratamento seja supervisionado por um médico especializado, como um cirurgião vascular ou um pneumologista, e que seja adaptado às necessidades individuais de cada paciente. Ele pode incluir por exemplo o uso de anticoagulantes (medicamentos que diminuem a capacidade de coagulação do sangue), a terapia de trombólise (usada em casos de embolia maciça), a colocação de filtros de veia cava inferior (IVC) ou mesmo a oxigenoterapia (administração de oxigênio para fornecer suporte respiratório adequado e melhorar a oxigenação sanguínea).
Além disso, cabe lembrar que, assim como para outras doenças cardiovasculares, o tromboembolismo pulmonar possui fatores de risco, os quais devem ser controlados para prevenir sua ocorrência. São eles obesidade, tabagismo, insuficiência venosa ou varizes em membros inferiores e câncer. Como salienta a Dra. Alessandra, "nunca é tarde para cuidar da saúde de seu sistema cardiovascular", começando pelas medidas preventivas, mudança de hábitos e avaliações regulares com seu médico.
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